O QUE É MEU É TEU...

segunda-feira, agosto 27, 2007

Estou doente...


… muito doente!

Confesso que não estou bem e que estou assustado com esta situação. Fui apanhado de surpresa… os sintomas têm aparecido a cada dia que passa e cada vez com mais força ou intensidade!

Não sei como reagir, como lutar contra isto… talvez tenha perdido forças e não as saiba onde ir buscar… ou talvez o meu corpo tenha chegado a um ponto que não quer responder!

Fui fazer exames em segredo e hoje, recebi as análises… desculpa dizer-te por aqui e não ser capaz de o fazer pessoalmente…


Estou doente… muito doente…

As análises revelaram-se positivas. Tenho a síndrome de “rebardadez sexual na vertente direccionada à conaplasmose!!

Confesso que desde que te conheci não ando muito bem… dores nos colhões, tesão exagerada, dedos gastos, calos nas mãos, inchaço na cabeça do caralho (aiii este já é permanente desculpa!). Mas ultimamente anda pior… não sei se é da lua cheia, se são os pijaminhas curtos com que andas por casa… não faço ideia o que seja… Certo é que isto é um peso do caralho e eu já ando marreco!...

Por isso mesmo, por outras coisas mais e porque me apetece dar uma foda numa “gaja nova”… preciso de uma enfermeira… pronto… nunca fodi nenhuma e agora apetece-me! (Como estou doente posso pedir tudo né? :p)



Tens até sábado… eu pago a farda… o estetoscópio é à tua conta :p

Estou doente… muito doente...


Mr Teaser


segunda-feira, agosto 20, 2007

ESPELHO DE NÓS...


"Pedro de Valdivia tornara-se homem por entre o estrépito da guerra, nada sabia de amor, mas estava pronto para o receber quando este lhe bateu à porta.Ergueu-me nos seus braços e levou-me para a minha cama com apenas quatro largos passos; caímos em cima da cama, ele por cima de mim, beijando-me, mordendo-me, enquanto aos repelões tentava tirar o casaco, as calças, as botas, as meias, desesperado, com a habilidade de um miúdo. Deixei-o fazer o que quis, para que se desembaraçasse; há quanto tempo não estaria com uma mulher? (…) Pedro tinha muito que aprender, mas não havia qualquer pressa, tínhamos o resto das nossas vidas e eu era uma boa professora… (…).

Pedro teve a inteligência de deixar a espada do lado de fora do quarto e render-se a mim. Os detalhes dessa primeira noite não são relevantes, bastando para tal dizer que, pela primeira vez, ambos descobrimos o verdadeiro amor, porque até então não tínhamos experimentado a perfeita fusão do corpo e da alma.



(...) Aqueles dois dias acabaram tão depressa como um suspiro, passados que foram a falar do nosso passado e a amar-nos num turbilhão tórrido, numa entrega que nunca era suficiente, num desejo demente de nos fundirmos um no outro, morrer e morrer outra vez, “Ai Pedro!” “Ai Inês”. Juntos nos perdíamos e juntos ficávamos de braços e pernas entrelaçados, exaustos, banhados no mesmo suor, sussurrando. E, por entre os lençóis molhados, o desejo renascia rapidamente ainda com mais intensidade; cheiro a homem – ferro, vinho e cavalo -, cheiro a mulher – cozinha, fumo e mar -, fragrância fundida de ambos, única e inesquecível, hálito da selva, seiva espessa.

Aprendemos a elevar-nos até ao céu e a gemer juntos, feridos pela mesma chicotada que nos deixava à beira da morte, de onde, por fim, submergíamos numa letargia profunda. Acordávamos uma e outra vez prontos para reinventar o amor, até que a alvorada do terceiro dia chegou com o cantar dos galos e o cheiro a pão. Então, Pedro, transformado, pediu que lhe trouxessem a espada."



“Inés da minha alma”, Isabel Allende



quarta-feira, agosto 01, 2007

BLOG CLOSED...



Por motivos de força maior,
este estabelecimento encontra-se encerrado.

Reabrimos brevemente!
(assim que a ressaca o permitir...)