O QUE É MEU É TEU...

segunda-feira, julho 30, 2007

Conclusão lógica…


Em casa, no quarto, completamente nús e esparramados em cima da cama…


Mr: fdxx… ‘tá um calor do caralho!
Miss: acredita, ‘tou a morrer…
Mr: tu sofres bué com o calor né?
Miss: ya… fico mesmo dahhh, sem vontade pa fazer um cú!!
Mr: pois… nem eu!
Miss: pah, ao menos quando está aquela temperatura fixe, assim quente mas a correr um fresquinho, uma pessoa já se sente melhor! Agora com este bafo… fdxx com 38º nem vontade tenho de me mexer!
Mr: pois… nem foder né?
Miss: ya… :(

Pausa…


Mr: e se fossemos comprar…
Miss:
UMA VENTOÍNHA???
Mr: yaaaa…
Miss:
Bugaaaaaaaaaa!

Nota pessoal: o nosso sincero agradecimento a todos os fabricantes de ventoínhas por tornarem a nossa vida sexual mais exequível...

quinta-feira, julho 19, 2007

Dois anos de Blog...

… e foi assim que começou!


Estou desde ontem a tentar escrever algo que faça sentido… algo bonito, tesudo ou com humor que me ajude a descrever o que sinto quando olho para ti.

Estou desde ontem a tentar fazer um balanço destes dois anos em que conseguimos falar, amar, rir e chorar através de um ecrã, prolongando desta forma a nossa cúmplice existência.

Estou desde ontem feito parvo a tentar procurar quais os melhores momentos, as piores brigas e as melhores fodas para que possa dizer hoje, passados dois anos do início, que foi bom aqui e mau ali…

Mas não consigo, claro que não consigo… simplesmente porque nunca fizemos nada forçado nem como obrigação… simplesmente porque as vezes que nos magoámos foram compensadas com as alegrias que partilhámos, com as gargalhadas que ecoaram no espaço e com os orgasmos sentidos juntos… nas mãos um do outro, nos dedos, na boca…

Tenho a certeza que no dia em que dissemos “Vamos fazer um blog juntos”, nenhum de nós pensava que passados dois anos estaríamos aqui para o comemorar… muitas vezes pensámos acabar com isto por falta de inspiração… por falta de paciência… ou simplesmente porque tivemos um dia triste… claro que um dia “O que é meu é teu” vai fechar deixando assim para trás, mas gravados na nossa memória, todas estas parvoíces que dizemos um ao outro…

O que me faz feliz é termos conseguido manter a ideia inicial… “é um blog de nós para nós… de mim para ti”…

Talvez façamos uma festa sozinhos para comemorar o dia de hoje… talvez convidemos alguns dos nossos “amigos bloggers” para beber um copo connosco… talvez até não façamos nada… “who knows, why not” (é mesmo a nossa filosofia de vida né?)

Com a certeza que estás ansiosa e a sorrir neste momento por abrir a página do blog como uma criança abre um rebuçado… aproveito para dizer que te amo… que adoro a minha vida contigo… que sou feliz a teu lado…

“O que é meu é teu”… e o meu coração vais tê-lo para sempre!

Mr Teaser

segunda-feira, julho 09, 2007

She tastes like Chanel... (part II)


Fecho os olhos... e somos só tu e eu...

Avanço na escuridão recortada de um strob psicadélico que não consigo localizar. Detenho-me por detrás dela e aspiro uma vez mais o seu Chanel. Com um puxão, agarro-lhe com força os cabelos louros, deixando-lhe o pescoço à mercê do meu desígnio.

Sem uma palavra, deixo-me deslizar numa única lambidela desde o início do pescoço até ao limiar da orelha. Mordo-a e firo-a ligeiramente para que perceba que hoje estará à minha mercê.

A mala descai-lhe das mãos até ao chão. Está assustada como uma menina mas mantém-se na defensiva como um animal ferido.

Sem meias medidas, arranco-lhe os botões da blusa branca imaculada e subo-lhe a saia preta até à cintura. Adivinhei-lhe as meias de liga muito antes de lhes sentir o toque. Esse último reduto de provocação permitido às mulheres de bem. Com uma mão aperto-lhe uma nádega e com a outra desaperto-lhe o soutien.

Roço o meu corpo de encontro ao dela como um animal no cio, deixando uma mão presa nas suas mamas e descaíndo a outra até à sua cona ladeada de renda preta. E roço-me e esfrego-me e apalpo-a. Suspira mas tenta resistir às minhas investidas sacudindo o corpo violentamente. Aperto-a ainda mais de encontro ao meu corpo excitado.

Está quente, está húmida, está a pedir para ser fodida e penetrada, lambida como sempre quis. Mas a sua consciência diz-lhe que é errado e o obriga-a a tentar soltar-se a todo o custo do meu abraço. Em jeito de domesticação, afasto-lhe a cuecas e enfio-lhe um dedo bem fundo naquela cona amadurecida. Não me surpreendendo com a abundância de humidade.

“Quieta! Hoje vais ser fodida como mereces!”

E vou penetrando-a ao mesmo tempo que lhe agarro os cabelos e lhe mordo os ombros despidos. Sacode-se novamente e barafusta, tentando demover-me.

Mas então... eis que começam os gemidos... ahhh ahhh ahhh... o seu corpo aos poucos abandona os espasmos violentos e começa a mover-se de modo sexual.

Inclina a cabeça para trás numa tentativa frustrada de me beijar. Desvio-me e mordo-lhe apenas o lábio inferior. Forço-a a voltar a cabeça para a frente penetro-a ainda mais fundo. Um, dois, três dedos lá dentro para meu gáudio pessoal... e ela aguenta estoicamente.

“Hmmm... agora queres ser beijada?” Ela diz que sim. “Não te beijo, mas deixo-te chupares-me a língua!” E, lentamente, deixo-a deliciar-se com a minha língua afiada, sorvendo-a, chupando-a e lambendo-a avidamente entre gemidos e suspiros.

“Sei o que tu queres”, digo languidamente ao ouvido enquanto lhe aperto um dos bicos rubros de tesão. Por esta altura já não havia necessidade de lhe segurar os cabelos para a manter submetida. O seu corpo começava a ceder. “Queres ser fodida que nem uma puta...”. Sacudiu-se novamente em protesto. Rio-me descaradamente.

Continuava a penetrá-la com os dedos, alternando as investidas com um estimular frenético do clítoris. Até que... inesperadamente, inclinou o corpo para a frente, empinou o rabo na minha direcção e elevou uma perna em cima do assento. Com uma mão a ampará-la no vidro da carruagem, abriu-se completamente para mim.

O espectáculo proporcionado por aquela loura platinada, quase de quatro, virada para mim numa carruagem de metro em direcção ao Inferno, era qualquer coisa de extraordinário.

“Mais fundo...”, pediu, já com pouca ou nenhuma timidez.

Eu sabia... via-o de cada vez que olhava para dentro daqueles olhos claros. Era uma puta, sem dúvida, e estava ali à minha disposição.

“Pede...” disse eu. “PEDE PUTA!”
“F... Fode-me...”
“Desculpa, não percebi!”
“FODE-ME! FODE-ME... NÃO VÊS QUE QUERO SER FODIDA?”

Por esta altura, já toda ela era um misto de raiva, excitação e delírio descontrolados. Transfigurara-se diante dos meus olhos e, com algum treino de recuperação do tempo perdido, daria uma dominadora perfeita.

Prego-lhe uma palmada bem assente naquele cú de foda para a meter no seu lugar. Ela percebe.

Redobro o meu empenho em estimulá-la e penetrá-la com os dedos. Passo-lhe a língua no cú e sinto todo o seu corpo estremecer ante aquele ataque inesperado. Devasso-lhe agora o seus recantos mais bem guardados e ela, em manifesto de aceitação, abre-se ainda mais para mim. Aproxima-se do clímax a uma velocidade vertiginosa, balançando as mamas ligeiramente suadas cada vez mais depressa.

E gemia, gemia alto e bom som para quem quisesse ouvir. Estava louca, possuída de prazer como nunca havia estado. Perdeu completamente a pose, afastou-me dela e voltou-se para mim enquanto se livrava do que restava da camisa e sacudia a saia e as cuecas para um canto da carruagem. Ergueu os braços e agarrou-se a um dos apoios de mão dependurados do tecto.

“Vem... quero sentir a tua língua na minha cona... quero vir-me na tua boca!”

Tinha um ar de puta que só visto... e a postura sensual que assumia, balançando as longas pernas torneadas em cima dos saltos agulha... parecia que tinha sido treinada para isto a vida toda...

Faço-lhe a vontade... ajoelho-me a seus pés e passo-lhe as mãos pelo ventre... Ela apoia uma coxa em cima do meu ombro e coloca o seu sexo húmido à minha disposição. Lambo-a lenta e delicadamente a início, chupando e mordiscando aquele botão rosado que tantas vezes ansiei tocar.

Ela aperta-me de encontro a si, colando ainda mais os meus lábios nos seus. Desejou-me como nunca desejou ninguém.

Suspira num respirar acelerado. Aperto-lhe as nádegas, sinto-a a tremer. Está quase lá e contorce-se por isso.

Mordo-lhe três vezes seguidas o seu clítoris pulsante e inflamado, apertando-lhe os bicos tesos das mamas até ela gritar de dor e desejo. Ela enterra-me as unhas rubras de sangue nas costas, rasgando-me a pele até aos ombros e...

E...

E...

Veio-se violenta e dolorosamente, esporrando na minha boca uma chuva cor de pérola, quente e adocicada.

Ergo-me e observo-a exausta, corpo pendendo quase inerte pelas mãos que ainda seguram as pegas do tecto. Olhos semicerrados e respiração acelerada a recompor-se do esforço...

Estico o pescoço para lhe dar finalmente o beijo merecido...

Piiii... “Estação terminal. Pede-se o favor de saírem do comboio”...

Os corpos e os cheiros regressam e escoam mecanicamente pelas portas abertas. Olho para todos os lados na esperança de a ver, ainda embebida do meu transe surrealista.

Mas não... Já só resto eu, sozinha, na carruagem vazia... “Foi mesmo só um sonho!”... Resigno-me por fim e vou trabalhar...

Foi só um sonho... claro...

Mas não consigo deixar de pensar porque sinto este estranho sabor a Chanel na boca...